30/08/2007

Tiraram-me o café!!!

Eu sou uma rapariga que quase não tem vícios. É que não tenho mesmo... mas o único que caracterizava o meu dia-a-dia foi suprimido drasticamente da minha vida. Pois bem, devido a uns problemas de saúde (nem sequer os refiro porque não tinham tempo para ler tudo e porque nem vale a pena maçar-vos com isso), o médico especialista tirou-me o belo do café... Ora bem, eu que até nem bebia muitos por dia (dois ou três no máximo) tive de aceitar a sugestão do Sr. Dr. e passar a beber descafeínado. "Mas eu já só bebia um por dia..." dizia eu convicta de que o médico se convencia que eu preciso mesmo de café até porque a minha tensão costuma estar baixinha e a minha profissão exige grandes horas de trabalho e muito stress à mistura. Enganei-me redondamente! Ora bem, como o hábito faz o monge, que remédio tive eu... E agora, é ver-me convicta a beber o substituto do café, qual teimosa persistente, tal como o sou em tratamentos diários de fisioterapia que me deixam toda partidinha... É que quando quero ser teimosa, tenho mesmo muito mau feitio e sigo tudo à risca.

A primeira vez... com o descafeínado!
Digamos que não foi amor à primeira vista, nem à segunda ou à terceira. Ainda estou à espera que de me poder reconciliar com o cafezito. No entanto, nem tudo é mau! Como costumo beber café com quem o bebe realmente, tenho sempre direito a uma chávena mais gira, mais colorida e diferente das outras para que os empregados consigam distinguir o café do descafeínado. Faz-me sentir assim... importante! ehehehhe. Há que ver sempre o lado positivo de tudo, não é verdade? A foto mostra uma rapariga mais consciencializada da mudança e a aceitá-la com uma certa naturalidade!

Só vos sei dizer que o sabor não é o mesmo e que o descafeínado não alegra o meu dia mas como não tenho grandes hipóteses, lá vou matando o vício e pensar que me faz muito melhor do que o café. Os amigos que me conhecem bem já devem estar a imaginar o que ando a sofrer pois sou caracterizada pela rapariga que é muito esquisita com as marcas dos cafés (eu não gosto de qualquer coisa... Boundi, Zegafredo e Lavazza podem ir dar uma curva a outros estômagos porque não gosto de nenhuma das marcas). Convidem-me para um Nicola, Delta ou Sical que a conversa já muda de rumo!
E quem se lembraria de escrever sobre café ou descafeínado a estas horas da noite? Só uma pessoa muito traumatizada com a mudança, que andou cheia de sono nos primeiros dias de desabituação de cafeína e que ainda vai levar algum tempo a convencer-se de que o descafeínado é realmente melhor. Já sabem! Não me convidem para café ou para beber chá preto (também proibido pelo senhor Doutor). Quando me ligarem ou mandarem sms, convidem-me para um descafeínado que agora é muito mais in... e actual... e obrigatório... Bah! E vocês, qual a vossa experiência com o café, carioca, descafeínado ou derivados? E quais as vossas marcas preferidas?

Pensamento do dia, do mês e do ano...

"Tudo aquilo que algum idiota te diz que é urgente,é algo que um imbecil não fez em tempo útil e querem que tu, o otário, se desenrasque para fazer em tempo recorde!"

Não fui eu que inventei e não sei quem é o autor mas gostei! Palavras sábias!!!

26/08/2007

Ser ou não ser jornalista...

Foi a profissão que escolhi sem ter de pensar muito... A "culpa" foi da rádio. Experimentei, fiquei, quero voltar! Não tive sequer de fazer testes psicotécnicos porque a vontade de ser jornalista corria-me nas veias. Sabia o que queria ser e a hipótese de tirar outro curso nem sequer se colocava. Costumo dizer a antigos colegas iscspianos (como eu adorei os tempos de faculdade!!!) que vivemos todos na utopia de que as coisas não estariam tão mal. Licenciei-me, licenciámo-nos e de vez em quando partilhamos uns com os outros as dificuldades de nos mantermos numa profissão de loucos, sem horários, que exige muito de nós e que nem sempre nos dá as devidas recompensas.
A vida de jornalista é demasiado insegura, imprevisível, desgastante. Costumo também dizer que se fosse hoje não sei se era esse o curso que escolheria. Continuo apaixonada pela procura de notícias, pela descoberta de histórias diferentes, originais, por conhecer vertentes desconhecidas do cidadão comum. Gosto de investigar, saber mais, procurar, estudar e ter o prazer de concluir um artigo e saber que o mesmo vai ser lido por imensas pessoas. Sinto uma coisa estranha quando vejo as publicações em que colaboro expostas em tantos sítios e ainda não fico indiferente se me deparo com cidadãos comuns a lerem o que escrevo. Realmente é um privilégio e até uma responsabilidade social levar informação útil aos leitores. Sinto mesmo a responsabilidade de os informar sobre a forma como podem e devem levar uma vida mais saudável. Orgulho-me de estar em projectos que começaram devagar e que já deram passos de gigante. Prefiro estar em projectos onde realmente aprendo do que terminar em revistas cor de rosa que simplesmente vasculham a vida dos "famosos" deste país. Julgo que não me conseguiria ver nesse papel.
Por outro lado, é duro trabalharmos horas a fio e nem sempre sermos valorizados. É uma profissão instável, cada vez mais pertencente a uma geração do "recibo verde" que hoje tem emprego e amanhã não se sabe... Muitas vezes, deixamos de ter vida própria e vivemos demasiado para o trabalho, não conseguimos desligar. Depois vêem os fechos dramáticos com horas nocturnas e madrugadas dedicadas ao computador e não ao descanso. Há também as dezenas de artigos e histórias que mereciam ser contadas e publicadas mas que se limitam a ficar no arquivo por falta de espaço. Não há coisa mais frustante na minha profissão do que ver artigos de grande interesse arquivados à espera de um espaço ou da melhor altura para serem publicados. Sinto-me frustrada quando faço reportagens e entrevistas de horas, tenho imenso trabalho a transcrever e o artigo fica reduzido a meia página do jornal. Por mais anos que viva a profissão de jornalista, nunca me vou conformar com esta realidade.
Digamos que ando um pouco pessimista e apesar de só ter voltado de férias há uma semana, não consigo encarar a minha profissão com mais ânimo. Talvez porque sou realista e porque vejo que eu e os meus antigos colegas de faculdade se matam a trabalhar para nem sempre termos as maiores recompensas ou valorizações. Claro que é um privilégio trabalhar na área para o qual me especializei e passei anos a estudar. Era bem pior se não estivesse a exercer a profissão que escolhi e que tanto trabalho me deu nos quatro anos de licenciatura. Mas há dias e dias... Hoje é um daqueles dias menos optimistas em que penso se realmente terei escolhido a profissão certa... Sei que muitos dos meus amigos iscspianos partilham esta incerteza. Dou sempre o melhor que posso e julgo que até consigo ser boa profissional mas parece que isso também não é suficiente! Por outro lado, a oferta de trabalho na área do jornalismo é muito escassa e há cada vez mais pessoas para menos lugares! Melhores dias virão? Esperemos que sim! Hoje estou do contra? Parece que sim! Continua a valer a pena ser jornalista? Sim, continua se pensar por diversos motivos já referidos. Tenho-me esquecido de mim por causa da profissão? Muitas vezes tenho-me esquecido da minha vida em prol da profissão. Valerá a pena? Talvez não... Vou ser jornalista para o resto da vida? Não sei... talvez sim talvez não. O tempo o dirá!
No entanto, há dias em que me apetecia ter uma profissão mais normal que me desse maior sanidade mental. Claro que também há outros em que penso o contrário. É assim! Bom Domingo a todos!

25/08/2007

Já só faltava a chuva...


Não se pode dizer que este Verão seja rotineiro ou nos faça cair num grande tédio... Já tivemos baixas temperaturas, já tivemos muito vento e agora o fim de semana brinda-nos com chuva. Só tenho pena que nesta semana de regresso a muito trabalho tenha sido acompanhada de muito calor... Ontem foi um dia pleno de Verão e a semana caracterizou-se por temperaturas quentes. Agora é a chuva que nos brinda com um ar da sua "graça". E o mais engraçado é que continua abafado. Uma coisa é certa: este Verão tem sido muito original e surpreendente. Não me lembro de um Verão assim...

Boas coisas para fazer em dias de chuva.

Há aquelas coisas que só apetece fazer em dias de chuva... Ora aqui ficam algumas das que mais gosto e que passo a enumerar:

- Ler um bom livro.
- Navegar na internet... e pesquisar coisas que habitualmente não temos tempo (boas alturas para nos inspirarmos e participarmos em passatempos).
- Ficar na cama a ver um bom filme.
- Ir ao cinema.
- Fazer compras e animar o dia em que o sol se escondeu para dar cor à chuva.
- Beber café com aqueles amigos com quem não estamos sempre (e eu hoje pus esta sugestão em prática e fui beber café com a minha querida amiga Maria. Ah! E também fomos às compras).
- Arrumar papelada e organizar documentos (coisas que nunca apetecem em dias de sol).
- Ficar na preguiça e simplesmente não fazer nada.
- Namorar (se não houver bola, claro está, pois hoje há jogos o dia o inteiro).
- Fazer um bolo (para quem gosta de cozinhar, o que não é definitivamente o meu caso, mas confesso que gosto de comer os bolinhos que a mãe faz).
- Telefonar a amigos com quem não falamos há muito tempo.
- Ir ver uma boa peça de teatro.
- Dar largas à imaginação e trocar as voltas à chuva que chega para nos irritar!

Boas chuvadas e boas escapadelas em dias de chuva para todos!

21/08/2007

Dei de caras com o vento...

E decidi ter uma conversa franca com ele. É inevitável falar-se do tempo por esta altura do ano. Se bem que muitos consideram que quem não tem assunto fala do tempo, não me deixo inquietar pelas más línguas e avanço com mais um post temporal... Ora bem, não tenho memória de um Verão assim! Eu que me queixo sempre das altas temperaturas e não tenho a mínima paciência para muito calor, ando a dar de caras com o vento em qualquer sítio por onde passo. São caixotes do lixo no chão, árvores caídas, portas a bater... Digamos que não há paciência! Dou de caras com o vento e apeteceu-me ter uma conversa séria com ele, do género: "Vamos lá a ver se nos entendemos. Estás numa de passagem ou vieste para ficar? Apeteceu-te amuar este ano e estragar o Verão à malta que é jovem? Pois, estou a ver que sim! Vê lá se te atinas e se foges para outras bandas onde sejas benvindo". O vento ouviu ouviu e ainda soprou mais forte. Ignorou-me portanto... Completamente! Nem vale a pena pentear-me porque saio de casa e fico completamente desgrenhada (gosto muito desta palavra pelo sentido estranho que assume e hoje apeteceu-me partilhá-la).

O regresso ao trabalho com muito vento à mistura...
Ontem voltei, acordei para a vida, regressei à realidade. Depois de duas semanas de no stress e de relax total, tinha que chegar o dia em que as obrigações falam mais alto e em que o trabalho obriga a que se regresse. Uns vão, outros voltam. É a lei da vida! Se me perguntarem se aproveitei bem as férias, claro que sim... Mas se me perguntarem se passaram devagar, respondo com um redondo NÃO e digo-vos que merecia mais tempo no dolce fare niente. "Triste sina a do pobre" ou "ainda falta tanto para a reforma, minha amiga" como diria a minha querida Maria Oliveira que tantas vezes me diz estas frases... Ok, não exageremos. Eu gosto do que faço e pertenço aos privilegiados que estão a exercer a profissão na qual se licenciaram. Estou na minha área de formação, na qual me licenciei e passei anos a queimar as pestanas. Meus amigos, hoje em dia, isto é um luxo! Regressar ao trabalho significa que não estou desempregada, o que também pode ser considerado um luxo nos dias que correm, quando os últimos dados denunciam um aumento daquilo que mais tememos na vida: o desemprego.
O regresso ao trabalho também tem vento, muito vento, com noites mal dormidas e sobressaltos a meio da noite. Como é irritante ouvir "coisas" no quintal a ganhar vida própria e a moverem-se acompanhadas de barulhos inquietantes. A culpa é de quem? É do vento!!! E de mais quem? Do Verão! Esse desgraçado que se anda a armar em Wally e se tornará ainda mais famoso. Daqui para a frente acabou-se o lazer "Onde está o Wally?" e agora passamos a comentar "Onde está o Verão?"
O regresso ao trabalho fica marcado por dois jornais que têm de ser fechados. Já estou a trabalhar num e na semana seguinte, venha outro! Haja saúde para aguentar o stress! Uma coisa é certa: com vento ou sem ele, com um Verão mais envergonhado ou mais extrovertido, com tempestades ou sem elas... Faça chuva, sol, neve, haja ou não estações trocadas e baralhadas, os jornais têm de ser fechados e publicados. Porque o tempo passa e tem de ser rentabilizado. Com melhor ou pior tempo... mas com tempo de qualidade para responder às responsabilidades!

18/08/2007

Alguém viu o Verão?

Pergunta óbvia em meados de Agosto de 2007: por acaso alguém viu o Verão? Caso algum de vocês se tenha cruzado com ele, diga-lhe que a autora deste sótão de ideias está um pouco farta de ter dias de férias com vento, muito vento, chuviscos, pouco calor e até algum frio nocturno. Digam-lhe também que pode fazer umas visitas na linha de Cascais, mais propriamente em Rana, e dar um ar da sua graça! Se precisarem de croqui, eu forneço! Não vá ele desorientar-se. Digamos que o Verão se deve ter perdido por outras bandas... Podem também fazer o favor de acrescentar que caso ele decida aparecer radiante, escaldante e com temperaturas altas a partir da próxima 2ª feira, dia 20, vou ter de ser obrigada a queixar-me dele ao Instituto de Meteorologia e ter uma conversa muito séria com o seu superior São Pedro. Espero que a realidade da próxima semana não seja muito diferente das duas semanas em que estive de férias e em que o Sr. Verão andou a esconder-se de mim! Não que eu goste de ondas de calor nem de temperaturas insuportáveis pouco próprias para comuns mortais e trabalhadores mas digamos que também não me apetece muito acordar a meio da noite com o vento a soprar e verificar que os girassóis gigantes que eu tinha no meu quintal (e que eram autênticos fenómenos da natureza) acabaram de ser derrubados. Por acaso estamos em Agosto? Belisquem-me para ver se estou na estação certa e no mês de Verão por excelência. As roupas leves, os tops e os calcões andam a dar lugar a calças de ganga, a casacos e pijamas de manga comprida. Por acaso alguém viu o Verão? É que ainda não me cruzei com ele para lhe dizer que isto anda tudo trocado e que parece que estou em pleno Outuno, naquelas noites em que apetece ficar muito agasalhado a ver um filme e a comer pipocas? Por acaso viram o Verão? Então digam-lhe que ainda falta um tempinho para ele terminar e nem sequer começou! Mas alguém viu o Verão??? Podem comunicar-lhe que estou muito aborrecida e que não tive um dia de praia ou de piscina digno de se ver? Podem também dizer-lhe que quando me zango fico um pouco irritante? Ok. Obrigada. Por favor transmitam o meu recado... Convidem-no para minha casa! A malta bebe um copo, diverte-se, conversa um pouco... Será uma visita benvinda! O Verão que venha e que traga amigos também (exceptuando vento, nuvens altas e chuva). Fico a esperar... ou será mais a desesperar?

17/08/2007

Já fui!!!

Ainda ontem sugeri a ideia de visitarem duas excelentes exposições de fotografia num só local: o Museu da Electricidade. Hoje decidi pôr em prática a minha sugestão e lá fui até Belém para ver boas fotografias. Apesar da resistência do meu namorado que tinha pensado noutra ideia para esta 6ª feira, lá fomos apreciar o World Press Photo 2007 e o 7º Prémio de Fotojornalismo Visão / BES. Posso dizer-vos que valeu a pena. O bilhete custa apenas três euros (e se tiverem até 25 anos só pagam 1,5€). Cor, movimento, preto e branco, fotografias, boas fotografias, momentos, trágicos, reais, coloridos, sentimentais, únicos, irrepetíveis... As duas exposições merecem ser visitadas. Admiro imenso o trabalho de todos os fotojornalistas que têm de ter sangue frio de captar momentos de conflito, de guerra, de sofrimento e de dor. Apesar de haver categorias mais "leves" como as relacionadas com o desporto ou com entretenimento e lazer, a maioria das fotos premiadas e expostas no World Press Photo chocam pela dor que as envolve. Chega a ser emocionante e duro de olhar. Não consigo imaginar o que sente um fotojornalista em momentos destes. O seu árduo trabalho é assim premiado e admirado por inúmeros visitantes desta exposição reconhecida internacionalmente. As suas fotos viajam pelo mundo e são elogiadas, aplaudidas, vislumbradas.
Os meus Parabéns também a todos os fotojornalistas (muitos deles freelancers) que retratam realidades portuguesas no 7º Prémio de Fotojornalismo Visão / BES. O justo vencedor representa a agência Lusa, chama-se Manuel de Almeida e foi premiado pela fotografia tirada em Dili, Timor-Leste, a um oficial das Nações Unidas a transportar em braços um polícia ferido, em Maio de 2006. A mesma fotografia ganhou a categoria "Notícias".
Prémios nacionais e internacionais para valorizar o desempenho de colegas de profissão (penso que posso chamá-los assim) que têm iniciativa, coragem, bom desempenho, são destemidos, procuram, investigam, vão mais além... O resultado não poderia ser melhor! Os meus Parabéns.

Relembro as datas e horários da exposição para os mais distraídos:
De Domingo a quinta feira: das 10h00 às 20h00
Sextas e Sábados: das 10h00 às 22h30.
Local: Museu da Electricidade
Preço do bilhete: 3€
Preço do bilhete para jovens até 25 anos: 1,5€

16/08/2007

World Press Photo até 9 de Setembro em Lisboa

AP/Spencer Platt/Getty Images


Jornalista que se preze não pode ficar indiferente à grande exposição World Press Photo 2007. O dia de amanhã marca a chegada desta exposição a Lisboa. Destaque para o facto de a poderem visitar no Museu da Electricidade e não no CCB como este evento nos tem habituado! No ano em que o World Press Photo comemora meio século de vida, são distinguidos 60 fotojornalistas num total de dez categorias. Em simultâneo, podem assistir à exposição do Prémio de Fotojornalismo Visão/BES que tem como objectivo distinguir os melhores trabalhos de fotógrafos nacionais.

O vencedor desta edição do World Press Photo foi Spencer Platt, fotógrafo canadiano que captou um momento em que um grupo de jovens libaneses passeava de carro em Beirute, depois de um bombardeamento israelita no primeiro dia de cessar fogo entre Israel e Hezbollah.
Por outro lado, na 7º edição do Prémio Fotojornalismo Visão / BES, Manuel de Almeida da Agência Lusa foi o grande vencedor ao fotografar um oficial das Nações Unidas paquistanês, captada a 25 de Maio de 2006.

A edição deste ano pode ser visitada até ao próximo dia 9 de Setembro. Para quem defende que "uma imagem vale mais do que 1000 palavras" ou que, de facto, "uma imagem pode mudar o mundo", esta é a oportunidade de visitar e aplaudir o trabalho de fotógrafos nacionais e internacionais que chegam a arriscar a vida para captar momentos de tensão ou realidades incontornáveis. Não percam a oportunidade de assistir a duas excelentes exposições de fotografia. De Domingo a quinta feira, das 10h00 às 20h00 e às sextas e sábados das 10h00 às 22h30. Não se esqueçam que este ano é no Museu da Electricidade (que recebe a exposição pela primeira vez) e não no CCB como em anos anteriores. Boas exposições para todos! Eu vou de certeza! :)

15/08/2007

Relatos das férias... Parte III


Férias... ir, voltar, descansar, não ter horários, quebrar rotinas, desligar. Férias, há muito desejadas! Férias, óptimas para esquecer os compromissos, as responsabilidades, os aborrecimentos. Curtas? Sempre!!! Maiores? Nunca!!! Mas era tão bom! Acabo de regressar de mais uma etapa destas duas semanas de férias. Desta vez, estive na Estalagem do Sado em Setúbal e no Hotel Mélia na Aldeia dos Capuchos. Óptimos dias para recarregar baterias e preparar-me para o duro regresso ao trabalho que acontece já na próxima semana. É incrível como o tempo voa e nas férias, ainda parece que passa mais depressa! Que vontade de ficar assim na boa vida mais umas semaninhas. Até porque eu sei que a semana de regresso não vai ser fácil... Ok. Workaholic em vista... Parou. Stop. Chega. Estava eu a falar de férias... No Verão e por esta altura, férias significam reencontros com amigos, petiscos atrás de petiscos, as belas das sardinhadas, dormir até tarde, almoços em família, esquecer o que nos aborrece, partilhar o que melhor se faz na vida, roupas leves, muito leves, piscina, mar, namorar, evasão, emoção, partilhar, cantar, filmar... Sem horários. Sem obrigações. Sem rotinas. Com bons sentimentos. Com quem gostamos. Com tempo... Sobretudo, com tempo, para fazermos aquilo que gostamos, que nos apetece e que raramente temos oportunidade.


Ter tempo...


Portinho da Arrábida, um paraíso a voltar sempre! Se possível, fiquem para jantar!

Estalagem do Sado, acolhedora, simpática, cinco estrelas de conforto e comodidade!


Moínho Há mar ao Luar. Simplesmente magnífico e único. Não hesitem em passar por lá um fim de semana. Mais informações em www.hamaraoluar.com


Amanhecer com o Sado à nossa frente...

Uma libelinha perdida num lago de Setúbal...


Hotel Mélia dos Capuchos... Aberto há pouco mais de um mês, uma estadia única proporcionada pelo primo João.

"O que nós gostamos é da boa vida!"


Companhia ideal para férias especiais.

Apesar do tempo não estar grande coisa, a piscina recebeu-nos com agrado!


Pôr do sol visto do miradouro dos Capuchos! Divinal!


Pequenas grandes maravilhas da natureza...

Realmente é muito bom acordar assim!

Outras paragens simpáticas e sossegadas!

Voltamos daqui a uns tempos com novos registos de férias!!!

09/08/2007

Tão perto da cidade e tão longe do stress... Parte II


Ora cá estou, umas horinhas depois, com o prometido: uma tentativa de reportagem fotográfica daquela que foi uma maravilhosa estadia na Aldeia da Mata Pequena. Gostámos tanto do local e do descanso que este sítio nos proporcionou que decidimos partilhar convosco (eu e o Paulo). Benvindos à mais recente ideia partilhada neste sótão. Aceitem a sugestão e vão ver que não se arrependem!

Benvindos à Casa da Ti Jacinta

À entrada da nossa casa, um simpático quintal...

Peguem na chave de três quilos, qual chave de um castelo e façam o favor de entrar!


A acolhedora cozinha para maravilhosas refeições!

A sala de estar... para serões simpáticos e refeições familiares!


A escada que dá acesso aos quartos...


O quarto com duas camas individuais... sem esquecer o bacio do tempo dos nossos avós!


O quarto de casal...


O forno que já fez, em tempos, paõzinho e pizzas!

Uma casa sem rádio não é uma casa! E este é especial, é dos antigos! Para uma apaixonada de rádio como eu, simplesmente maravilhoso!


Bom dia!!! Pãozinho de Mafra à nossa espera para o pequeno almoço!


Hoje é dia de visitas, almoçarada e casa cheia.



A estrada que dá acesso a outra casa, a do Padeirão


A burra Galé veio fazer companhia ao burro Augusto. Um simpático casal de burros que conhecemos na aldeia...

O Paulo com um dos coelhos do nosso quintal...



E eu que não posso ver nada, também quis pegar no nosso amigo...



O Augusto era, de facto, muito simpático.


Será nesta casa que vamos ficar para a próxima???

Almocinho na Ericeira e a promessa de que vamos repetir e regressar à Aldeia da Mata Pequena

Tão perto da cidade e tão longe do stress...

Username: estou de férias! Password: descanso total. Pensamento: ficava de férias o mês inteiro. Realidade: infelizmente, não é possível! Pois é, chegaram finalmente as minhas férias e nem dá para acreditar. Estava tão cansada que precisava mesmo parar e fugir do stress. Foi precisamente isso que fiz durante uns dias num local que vos aconselho vivamente. Chama-se a Aldeia da Mata Pequena e foi uma sugestão da minha amiga Maria Oliveira. Decidi partilhar hoje convosco esta ideia para um fim de semana diferente e longe do stress ou umas férias no campo numa aldeia muito perto de Lisboa mas tão distante do reboliço da cidade.

A apenas 30 kms de Lisboa, a Aldeia da Mata Pequena é o lugar perfeito para quem quer descansar totalmente. Mal entramos na estrada que dá acesso à aldeia, sentimos logo uma paz interior. O silêncio reina, as casas são em pedra e a paisagem é magnífica. É obrigatório parar, respirar, sentir o que nos rodeia e descansar de um ano cheio de trabalho com muito stress à mistura. Gostei! A descoberta da casa onde ficámos, a Casa da Ti Jacinta foi muito engraçada pois tudo foi pensado ao pormenor: a cozinha típica de aldeias do Alentejo, os utensílios necessários, os ingredientes que os senhorios nos deixaram para o nosso pequeno almoço, sem esquecer as loiças em barro e o quintal com animais... À saída da casa, havia um simpático quintal onde podíamos ver coelhos, porcos da índia e galinhas. Dá para acreditar que estávamos tão perto da capital? Acreditem que é a mais pura das verdades.
Fomos recebidos com bastante hospitalidade pelo sr. Diogo Batalha, a quem se deve este projecto. Ele e a Ana, sua esposa, não têm mãos a medir para preparar as casas e receber os imensos turistas que numa altura de sorte foram de encontro à Aldeia da Mata Pequena, fosse por email, por sites de internet ou pela famosa "publicidade boca a boca".

Pode-se cozinhar na casa e o conforto é tal que nem dá vontade de sair dali e ir à procura de um restaurante nas redondezas. Eu e o Paulo só almoçámos fora no último dia, num restaurante da Ericeira que já tínhamos experimentado e que gostámos. Num dos dias, convidámos os nossos pais a ir almoçar connosco e fomos nós os cozinheiros de serviço. Ah! Temos ainda de destacar o maravilhoso pequeno almoço. Ao acordar, tínhamos um cesto de pão pendurado na porta. Nestes dias, fomos transportados para o antigamente, não nos cansámos de elogiar as casas e sentíamos que estávamos nas casas brancas e típicas do Alentejo. Nada mais errado! Tão poucos kms e tão boa surpresa! As casas são rústicas, todos os cantos são pensados ao pormenor e o sucesso é facilmente apreciado.

Ao andar um pouco íamos visitar outros animais que se passeiam na quinta: a burra Galé (chegou há pouco tempo, precisamente num dos dias em que estivemos instalados) e o burro Augusto, já um pouco velhote, cheio de sorte pois agora tem uma "namorada". Não faltam ainda as ovelhas simpáticas que vinham cumprimentar-nos, os cães e um galo que está mais deslocado pois costumava cantar às 4 da manhã e teve de ser mais isolado para não acordar a vizinhança... Na Aldeia da Mata Pequena, há cinco casas de residentes fixos que têm uma das maiores qualidades de vida que reconheci nos últimos tempos. As restantes têm sido habitadas por portugueses ou estrangeiros que as escolhem como local de férias.
Perto deste local fantástico, não percam a Olaria de José Franco que continua a ser uma visita única. Podem também ir ao Convento de Mafra que tem a grande mais valia de poder ser visto de várias ruas da cidade, por onde quer que estejamos e as praias e restaurantes da Ericeira que são sempre espectaculares.

Se quiserem conhecer melhor este local ideal para descansar, visitem http://www.aldeiadamatapequena.com/
Vão ver que não se arrependem! Entretanto, vão poder também ver uma reportagem fotográfica da Aldeia neste blog... mais daqui a pouco!
Quanto a mim, tenho a certeza que vou voltar e conhecer outras das casas que importa descobrir! Seja com o Paulo, com a família ou com grupo de amigos, é certo que voltarei em breve para renovar as boas energias.
Entretanto, as férias continuam e lá vou eu, daqui a uns dias, para outro local... Até ao meu regresso!



04/08/2007

O que um casamento faz...

Apeteceu-me partilhar hoje convosco um dos episódios mais cómicos de um casamento a que fui este ano. A minha melhor amiga da faculdade, Cátia Rafael, sócia para os amigos mais chegados (davamo-nos tão bem no ISCSP e andávamos sempre juntas que nos colocaram o apelido de sócias) casou este ano com o Bruno... Foi um dia muito especial para mim porque me senti um pouco responsável pelo casamento. Fui eu que os apresentei e que dei o contacto telefónico da sócia ao Bruno (vulgo Bogas) às escondidas, qual cupida persistente... Depois de vários anos, eis que casaram e foi um dia simplesmente magnífico que começou pelo episódio mais cómico de todos os casamentos a que tenho ido (e nos últimos anos até têm sido alguns).
Bruno Santos, qual rapaz expedito, decidiu sentar-se no lugar onde normalmente os noivos se ajoelham! Ok, nós damos o desconto... O rapaz é novo, nunca casou e estava nervoso! Claro que ele ficava lá toda a missa de costas para o padre como se nada fosse! Teve de ser a sócia a alertá-lo para o erro porque para ele, tudo bem!!! Ele é que estava certo... eheh Foi o momento alto do dia e a gargalhada foi geral e prolongada... Vejam em:

http://www.youtube.com/watch?v=WhSrQSGgWwM


Quanto aos meus amigos Sócia e Bogas, os meus mais sinceros Parabéns. Foi um dos dias mais bonitos deste ano de 2007 e eles estavam absolutamente felizes, embora o bogas não se lembre da última parte do casamento :)

01/08/2007

A casa dos fenómenos!


Há quem afirme que fenómenos só existem no Entroncamento mas digo-vos que na minha casa também! Ora bem, no fim de semana passado estivemos em obras e fiquei com um quarto novo fenomenal, digno de uma quase trintona pois já caminho mais para os 30 do que para os 20, com muita peninha minha. Acabaram-se as mariquices de criança inconsciente! Agora tenho um quarto muito bonito à minha medida e completamente renovado. Deu trabalho mas está um espanto! Finalmente consegui colocar a moldura com várias fotos minhas e do Paulo que ele ofereceu no Natal e que ainda estava pendurada na parede de outro compartimento da casa. O meu pai passava a vida a dizer "lá ando eu a brincar às casinhas" que basicamente é o que ele diz cada vez que a minha mãe o mete a trabalhar em casa e inventa novas mudanças no lar!
Continuando nos fenómenos, basta referir que a minha casa está repleta de telas pintadas pela minha mãe e puffs também da sua autoria. A minha progenitora é um autêntico fenómeno. Ainda bem que a filha não saiu a ela pois o meu jeitinho para coisas manuais não é lá muito... Deixo-vos neste blog a tela que escolhi para inaugurar o meu quarto novo. Quem visita a minha casa está habituado a ver pinturas em várias paredes, numa mistura de cores e tons resultantes de horas e horas de dedicação. Já acordei às 6 da manhã e encontrei a minha mãe a pintar. Claro que isto foi antes de descobrir a Internet... Digamos que actualmente, só de vez em quando é que ela se dedicada à arte de pintar. O mais engraçado é que é tudo interior e ela é completamente amadora. Trata os pinceís por tu mas nunca teve aulas!
Um dia destes, hei-de exibir as várias telas que suscitam comentários de sucesso na minha casa por quem vai passando por cá.

Entretanto, e como tenho quintal (sim, é um quintal... porque é que hei-de dizer jardim? Só para parecer "mais in" como alguém me disse um dia?) com uns limões enormes, capazes de magoar a cabeça de qualquer um quando caem do limoeiro. Mas não é disto que vos vou falar hoje. Optei por fotografar uns magníficos girassóis que estão num canteiro do meu quintal. Já não bastava serem enormes mas também têm uma cor fora do normal. Ao lado dos girassóis amarelos, temos outros, cor de vinho, como nunca vi na vida! É que é incrível!!! Querem fenómeno mais original para baptizar o Verão? Perguntam vocês como é que é possível? A minha mãe diz que os semeou amarelos... Ok, eu acredito... mas ao lado estão uns girassóis cor de vinho! O meu quintal transformou-se num autêntico canteiro de fenómenos. Portanto, quando quiserem ver de perto, basta aparecerem e comprovarem com os vossos próprios olhos.







Quarto fenomenal, girassóis que são um fenómeno, limões gigantes, telas fantásticas... Fenómenos inexplicáveis ou não mas que fazem desta casa um autêntico cantinho de surpresas!