Estão preocupados com o ambiente?

Então não podem mesmo faltar! Imprimam este convite e apareçam na Cordoaria Nacional, de amanhã a Domingo (de 29 de Maio a 1 de Junho) para assistir ao Portugal Verde, o primeiro Salão Internacional das Empresas, Marcas, Produtos e Consumidores Amigos do Ambiente.

Reúnam a família e os amigos e participem no maior evento “eco-amigo” alguma vez já realizado em Portugal.

Na Cordoaria Nacional, das 10h00 às 20h00. A não perder!!!

De volta com uma crónica digna de registo

Tenho andado ausente porque ando cheia de trabalho e em fecho de jornal. Estava pensar o que deveria escrever hoje para marcar o regresso quando li a crónica semanal do Pacman no Correio da Manhã. Gosto dos DA WEASEL e costumo seguir as crónicas do seu vocalista. Parecem-me sempre sensatas e muitíssimo inteligentes. A de hoje refere-se a uma crítica de um comentador de televisão (de fofocas, pode ler-se na crónica do Pacman) à forma como os DA WEASEL se apresentaram na gala dos globos de ouro, da SIC, em que foram vencedores da categoria "melhor grupo". Ora, esta crónica chega no momento perfeito! Não quis deixar de a partilhar convosco porque, enquanto profissional de comunicação social, faz-me alguma espécie que alguns programas de televisão dêem tempo de antena a comentadores da vida dos outros que nada fazem além de criticar e falar mal dos vips da nossa praça.

Não ouvi a crítica nem sei de que comentador se trata mas tenho uma ideia... e se for quem penso, estou a 100% a favor desta crónica do Pacman. Não consigo perceber qualquer tipo de comentário superior ou arrogante a este nível. Como se a forma como nos vestimos tivesse algum significado. Não interessa a essência da pessoa, o que faz, o mérito que tem, as centenas de pessoas que compram Cd's dos Da Weasel... Vamos lá todos andar a viver de aparências e de futilidades. Isso é que é bonito! Sempre me irritei com certos protagonismos mal atribuídos e com aqueles que se julgam superiores aos outros. Não somos todos iguais e não vamos parar ao mesmo local, no fim da vida? Vale-lhes muito as peneiras! Convido aos assíduos do blog a ler esta crónica para perceberem o que quer dizer. Parabéns Pacman! Tomei a liberdade de a colocar no meu blog para que a "chapada de luva branca" ganhe contornos e chegue a mais algumas pessoas... que certamente concordarão com o que está escrito.

Um dedo chega (crónica publicada na revista de Domingo, parte integrande do Correio da Manhã, de dia 18 de Maio de 2008)

Chegou-me aos ouvidos que certo comentador televisivo de um programa de fofocas veio dizer que achava que os Da Weasel, banda da qual faço parte, estiveram muito mal vestidos na Gala dos Globos de Ouro, já que não foram trajados a rigor (no convite é pedido smoking e vestido de noite) e, imagine-se, um deles levou mesmo calções. Acho que chegou mesmo a sugerir que, assim sendo, nem deviam era ter lá posto os pés. Ora bem, como deve ter reparado, os Da Weasel eram um dos nomeados na categoria de Música, para o prémio de Melhor Grupo, que por acaso até ganharam.

Sinceramente, por mim nem lá ia, porque não raras vezes sinto-me como um peixe fora de água neste tipo de galas, bem como nas festas que se lhes seguem. Deu-se o caso de até ter gostado da noite e ter-me divertido, precisamente por ter ido à-vontade, concentrar-me no positivo e tentar não me deixar afectar pela presença de pessoas tão fúteis e insípidas como a senhora, desculpe, o senhor. E aqui tocamos no ponto que mais me interessa: se nós não tivéssemos comparecido, alguém haveria de dar pela nossa falta, nem que fosse porque não estaríamos lá para receber o prémio (que, aproveito para dizer, soube muito bem). Já o senhor, se não percebo muito bem qual a sua função na televisão ou noutro sítio qualquer, também não consigo encontrar uma razão válida para justificar a sua presença. Não lhe conheço um talento que seja. Se tiver algum, deve estar bem escondido.

Já o rapaz que levou os calções, é um dos melhores dj’s que conheço, e ao dizer isto não lhe faço favor algum. Tem umas mãos de ouro que lhe fizeram ganhar precisamente a alcunha de 'Mãozinhas'. Por isso mesmo, arrisco-me a dizer que o rapaz tem mais talento num dedo que você no corpo inteiro. E, se não há par de calções que lhe tire isso, pode acreditar que não há fato no Mundo que lhe confira a si qualquer tipo de valor.

Assinado: PAC.

Link da crónica:

http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=988DAE4A-E6D8-4083-A939-616610EC5408&channelid=00000019-0000-0000-0000-000000000019

Da dúvida prolongada à certeza momentânea

Quero fazer tanta coisa e tão depressa. Tenho ideias, pensamentos, projectos... Vou tendo pequenas conquistas que me orgulham e me dão vontade de avançar. Umas vezes, sinto-me insegura e outras vezes, abraço a energia escondida em mim e não recuo. Tenho dúvidas, incertezas, sentimentos difusos. Enfrento as oportunidades e sinto-me orgulhosa. Também tenho momentos de inquietude e penso que não sou capaz. Em certas alturas, o medo impede-me de apostar forte. Noutras ocasiões, esse mesmo medo dá-me uma grande motivação para continuar. Tento, não desisto, procuro, investigo... Procuro motivar-me numa profissão que não é fácil mas que já me deu bastantes alegrias.

O dia-a-dia nunca é rotineiro. Telefono, caminho, pergunto, sou questionada, encontro respostas, transformo temas em histórias para serem lidas e absorvidas... para quem tenha paciência de me "entender". Uns já concretizei e outros espero alcançar. Às vezes, não é fácil e as barreiras colocam-se mesmo à minha frente. Há que transformá-las em oportunidades. O desafio? Tentar sempre porque o "não" é garantido. Nunca se sabe quando é que o "sim" se coloca mesmo à minha disposição quando menos espero.

Sou surpreendida por alguns elogios e penso que afinal até fui capaz. Consegui!!! No entanto, as dúvidas persistem... Penso antecipadamente e questiono o futuro. A vontade toma conta de mim em dias mais cinzentos. Idealizo e concretizo. Mesmo que não tenha resposta. Se não for eu a concretizar os projectos que tenho em mente, ninguém o fará por mim.

Tenho sonhos, pessoais, intransmissíveis, secretos, fundamentados. As maiores vitórias? Aquelas que consegui sem sequer imaginar! São também as que melhor sabem, as que me deixam radiante e as que já ninguém me tira. Será que sou capaz de concretizar outras vitórias? Não sei. Vou tentar? Acho que sim! Quando? Agora!

Uma questão de idade...

Nunca me deram a idade que realmente tenho. Costumo dizer que tenho cara de miúda, daquelas que ainda estão a entrar na faculdade e que aos 40 anos, me irão dar 30... Digo-o tantas vezes que devo querer convencer-me a mim mesma que será assim. Porque é que me lembrei de escrever hoje sobre a idade? A explicação é simples: hoje, mais uma vez, numa conversa banal, houve quem me desse menos oito anos do que os que realmente já cá moram! Não posso dizer que me desagrada porque, de facto, sei que há jovens mais novas que parecem bem mais velhas do que eu. Mas afinal, que idade temos nós? A do BI ou aquela que dita o nosso dia-a-dia em forma de atitudes? Posso afirmar que as duas valem: a do BI porque é impossível fugir dela e a que sentimos interiormente pois é ela que nos faz caminhar, avançar, sorrir, ganhar, conquistar...

Desde muito nova que estou habituada a confundirem a minha real idade. Nunca me esquecerei do momento em que a minha amiga de 16 anos entrou no Casino de Vilamoura como se nada fosse e eu fui mandada parar pelo segurança para mostrar o BI... Não raras vezes, a minha maioridade era motivo de desconfiança por parte de seguranças de discotecas ou locais para maiores de 18 anos. O que me deixava mais satisfeita era o pormenor de mostrar o dito BI com a minha real idade. E foi assim até aos 22, 23 anos... No Casino de Vilamoura, há vários anos atrás, a minha amiga entrou confiante e satisfeita porque nenhum segurança sequer desconfiou que ela teria menos dois anos do que a idade mínima para entrar. E eu tudo bem, lá fomos para as máquinas depois de me terem dado o trabalho de provar os meus 20 anos. :)

Actualmente, o que me dá motivos para sorrir é mesmo a cara estupefacta daqueles a quem digo a minha idade. Oiço as mais variadas expressões de incredulidade e não deixa de ser engraçado!

Quanto à velha máxima de que "velhos são os trapos" ou "a idade está na cabeça de cada um", não posso deixar de estar mais de acordo. De que importa a idade se conseguirmos que o dia-a-dia seja levado com a maior das serenidades? Que importa ter passado dos 50 se a cabeça está óptima e recomenda-se? Estou rodeada de pessoas cheias de energia com 78 anos (e como me fazem inveja!) a provar como a vida pode ser aquilo que nós quisermos que ela seja, mesmo quando é tão difícil conseguir atingir tal discernimento.

Eu vou... apoiar uma grande causa!

É já amanhã. A Corrida Sempre Mulher parte amanhã, às 10hoo, na Praia de Carcavelos para apoiar uma grande causa: a construção da futura sede da Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama. O Dia da Mãe é assim comemorado por todas as mulheres, homens e crianças que decidam correr por esta causa. Fizeram-me o desafio no trabalho e decidi aceitar! Vou integrar a equipa do jornal onde colaboro. Pequeno pormenor: não vou correr mas sim andar... É muito mais bonito andar pela beira-mar do que correr toda a praia de Carcavelos que não é nada pequena! Não me sinto assim tão atleta ao ponto de me pôr a correr. Como vou sem pressa, quanto os outros estiverem a regressar, ainda estou eu a ir! eheheheh

Para mim, o mais importante é apoiar a causa: tudo o que seja para auxiliar doentes ou instituições de apoio a qualquer tipo de cancro, tem o meu aval! A inscrição custa dez euros e ainda dá direito a uma t-shirt da iniciativa. Uma quantia simbólica que serve para apoiar tão nobre causa, numa altura em que os números de casos de pessoas com cancro da mama não pára de crescer! É angustiante! A semana passada ficou marcada por mais um caso de uma cara bem conhecida: a actriz Fernanda Serrano enfrenta agora esta dura batalha, depois de uma cirurgia e com um tratamento de quimioterapia pela frente. Fiquei estupefacta! No entanto, estas notícias já se tornaram banais e não me surpreendem muito, pelas horas vividas no IPO e pela constatação de que o cancro deixou de ser uma doença exclusiva dos mais velhos... Muito pelo contrário!

O que me vai mesmo custar é acordar às 8h30 da manhã bem disposta e cheia de vontade de fazer exercício físico! Como não queria acordar tão cedo sozinha, desafiei os meus pais e os pais do Paulo para se juntarem à equipa do jornal e apoiarem tão nobre causa.

Estejam atentos aos noticiários pois tenho a certeza que a corrida vai ter lugar de destaque. Depois conto-vos como foi!

Mais informações em http://www.corridasempremulher.com/