28/01/2008

Parabéns a nós...

... pelo dia que hoje se comemora, pelos anos de cumplicidade, pelos minutos de emoção, pelos segundos de companheirismo. Parabéns a nós pela união, pelo excelente relacionamento, pelos dias bons, pela partilha de tristezas e pela comemoração das alegrias! Venham mais datas importantes para celebrar. Uma coisa é certa: tem valido muito a pena!

26/01/2008

Gala do Desporto no Casino do Estoril (nós fomos!)

Se me contassem, eu própria não acreditava! Euzinha numa gala de desporto e, ainda por cima, animada e entusiasmada! É simples. Como futura esposa de um treinador de futebol, tenho de cumprir estas tarefas de "primeira dama" e acompanhá-lo neste tipo de eventos. O convite surgiu no decorrer da semana. Não poderei bem dizer convite, mas sim, a imposição, porque o Paulo decidiu confirmar a minha ida sem me consultar. Em boa hora o fez porque tive a oportunidade de descontrair e de me abstrair do fecho do jornal que tem consumido várias horas dos meus dias e das minhas noites. Foi da maneira que não recusei e me diverti imenso! Ah grande namorado! Caso contrário, ficaria agarrada ao computador a trabalhar no fecho (o que acabou por acontecer hoje). O pai do Paulo costuma dizer que ainda me vai ver completamente viciada em futebol, o que eu acho absolutamente impossível. Ontem fui jantar ao Casino do Estoril para assistir à Gala do Desporto, organizada pela Câmara Municipal de Cascais, com o objectivo de homenagear os desportistas e clubes do concelho que mais se evidenciaram no decorrer da última época desportiva. O Paulo foi convidado em representação da Direcção do grande Grupo Sportivo de Carcavelos.

Menú apelativo O jantar decorreu no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril. Seguiu-se uma animada entrega de prémios a imensos desportistas de vários clubes da linha de Cascais. António Capucho presidiu a cerimónia que culminou com o espectáculo "Four - o espírito dos elementos". Já tinha ouvido falar deste excelente musical mas ontem consegui comprovar a sua imensa qualidade. É um espectáculo invulgar e bastante versátil. Somos surpreendidos a cada minuto pelos trapezistas, pelos exercícios de acrobacia, pelas danças, pela música, pelas cores e pela magia em que o palco se transforma. Simplesmente muito bom! Deixo umas fotos mais em baixo, para vos aguçar a curiosidade. Se quiserem ver o espectáculo, têm várias hipóteses à escolha. Ora anotem a ideia:

Espectáculo + Jantar (Menu Terra) - 56.00€
Espectáculo + Jantar (Menu Fogo) - 60.00€
Espectáculo + Jantar (Menu Four) - 63.00€
Espectáculo + 1 Bebida (3ª a Sábado) - 20.00€
Espectáculo - 12.50€

Se formos a analisar bem, não é assim tão caro. Por outro lado, podem jantar noutro sítio e ir assistir ao espectáculo. Garanto-vos que os 12,50€ pagam bem a imensidão que se assiste naquela noite. Vale mesmo a pena! Palavra de escuteira que nunca fui ;)
Uma maneira diferente e especial de passar a noite...

Paulo Bolrão chamado ao palco
Foi o momento mais alto da noite. O dirigente foi chamado ao palco para acompanhar os ginastas do GSC que foram distinguidos. Sou mesmo uma primeira dama orgulhosa!!! E lá fiquei eu, agarrada à máquina fotográfica a aplaudir o meu namorado, a sua prestação no clube e a boa notícia que nos chegou esta semana. Há lá melhor forma de comemorar?
Como diria a Andreia, sabem mesmo bem estes programinhas diferentes e ainda bem que decidi ir (apesar de não me ter sido dada outra hipótese).
Nota máxima para a organização. Foi tudo tratado ao pormenor, com muito rigor e profissionalismo. Não houve sequer nenhuma gralha nem momento morto nas cinco horas em que por lá estivemos. A Câmara Municipal de Cascais está de Parabéns.

Para quem quiser saber mais sobre esta festa e este evento, basta clicar em:

http://www.desportonalinha.com/?action=article&id_article=3498
http://www.cm-cascais.pt/Cascais/Noticias/Gala.htm

26 de Janeiro de 1974 - Data em que os meus pais casaram. E já lá vão 34 anos que "se aturam". Espero conseguir chegar à mesma data comemorativa... Muitos Parabéns aos meus progenitores. Apesar de estar a trabalhar (em pleno fim de semana), lá consegui almoçar e jantar com eles e comer dois bolos maravilhosos de comemoração familiar! Pena foi haver jogo do Benfica para estragar a comemoração à minha mãe que, tal como eu, detesta futebol!!!

Este fim de semana está recheado de acontecimentos e momentos especiais. Amanhã chega uma prenda que irá rechear o meu quarto e que decidi oferecer a mim mesma. Também mereço estes miminhos dados a mim própria!
Na próxima 2ª feira, chega outra data importante que há-de ser festejada à altura (quando houver tempo para isso)...

E agora, algumas fotografias da festa:






23/01/2008

Óptimas notícias vindas por telemóvel

Estava eu numa daquelas reuniões longas de fecho do jornal quando oiço o telemóvel tocar vezes sem conta. Quem me conhece bem sabe que isto é muito comum. No meu dia-a-dia, é normal receber e fazer muitas chamadas telefónicas. Hoje esperava um telefonema do Paulo, com alguma ansiedade. Sabia que ia receber uma boa notícia mas queria ter a certeza de que a minha intuição não me estava a pregar uma partida. Tal como há alturas em que apetece carregar no off do telemóvel e não ouvir novidades tristes, também há dias felizes. Hoje foi um deles. Na primeira oportunidade, li a sms que ele me enviou. Uma sms especial, cheia de significado, com uma óptima notícia. A sms chegou às 10:54:32. Para recordar. Para festejar. Para viver dias plenos de alegria. O responsável pela boa notícia tem também sido uma grande ajuda na vida do Paulo. Um excelente profissional e já considerado um grande amigo da família. Mais uma vez, estou muito orgulhosa do meu namorado e apetece-me gritar ao mundo como estou feliz! Cheia de stress por causa do fecho do jornal, é certo, mas radiante. A notícia merece uma comemoração digna! Talvez 6ª feira à noite, para os lados do Estoril...

22/01/2008

Em fecho: o pc como meu melhor amigo

Estou pronta a iniciar mais uma etapa árdua e complicada: o fecho de mais uma edição, a 37ª, por sinal. São muitas horas de escrita, muitos caracteres juntos, muitas ideias a fluir e muito stress à flor da pele. Confesso que já tive meses melhores, com muito mais inspiração e energia! Os últimos dias não têm sido sinónimo de criatividade editorial. A escrita é mesmo assim: ou sai naturalmente ou tem de ser imposta. Espero acordar amanhã cheia de originalidade para colocar no papel, que é como quem diz, no documento word, os vários temas que darão corpo a seis / sete artigos que fiquei de escrever nesta edição. O computador torna-se no meu melhor amigo ou, pelo menos, naquele que consegue chamar mais a minha atenção. Teclo, penso, revejo, volto atrás, imagino, aconselho, transcrevo, relato. É uma profissão magnífica mas muito trabalhosa! As horas de fecho são cansativas, intermináveis, muito absorventes. Mas não serei eu uma privilegiada em ainda trabalhar na área em que me licenciei? Não é magnífico pensar que estou a promover a saúde de tantas pessoas e que terei vários leitores a ler o que escrevo? Uma coisa é certa: não há explicação para o que se sente quando se vê, num café vulgar, um leitor do projecto em que trabalhamos, a ler aquilo que escrevemos. Esses momentos são únicos, especiais e importantes para nos darem alento e força para mais horas de puro stress. Hoje nem vale a pena abrir o documento word para escrever aquilo que preciso. Não é o dia. Não estou inspirada. Passei horas com dores de cabeça e sem motivação.
Amanhã TEM de ser! Amanhã É QUE VOU acordar com a inspiração certa para poder desenvolver artigos da melhor forma que souber... e que um dia me ensinaram a concretizar. E tenho de o repetir várias vezes para que eu própria possa acreditar no que acabei de escrever.

20/01/2008

Já?

A minha afilhada tem nove meses (feitos precisamente hoje!);
conto com 28 anos;
Estou a entrar no quarto ano do Jornal do Centro de Saúde;
Os meus pais se conhecem há 34 aniversários;
O meu primeiro sobrinho (Gonçalo) está a um mês de nascer;
é quase 2ª feira... outra vez;
O sobrinho David está há três meses de nascer;
saí do ISCSP há sete anos;
O mês de Janeirovai no seu vigésimo dia;
O meu namoro conta com três anos;
tenho amigos que conheço há 20 anos;
Tenho dois irmãos que entraram nos 30;
O meu sótão de ideias tem quase sete meses de existência;
O que passou não volta e o que viver ainda não sei;
tomei algumas atitudes prometidas na viragem do ano;
Mandei alguns sonhos pelos CTT;
Partilho este momento com aqueles que gostam de me ler;
Já sei, já soube, já vivi, já senti, já idealizei, já chorei, já me irritei, já cresci, já quis, já deixei de querer, já lamentei, já sorri, já me emocionei, já escrevi, já estive, já deixei de estar... Já me habituei a estas escritas de momento, hoje, aqui, agora, neste instante. Já me decidi!

16/01/2008

Anúncio para jornalista ou talvez não!

Todos sabemos que o mercado jornalístico não está nos melhores dias e que os anúncios são cada vez mais escassos. De vez em quando, recebo alguns alertas de anúncios de emprego e ontem houve um que me deixou curiosa. Costumo mandar algumas destas escassas oportunidades a amigos que ainda estão desempregados nesta dura vida de jornalista ou mesmo para evoluir enquanto carreira e profissional. Nunca se sabe quando nos deparamos com uma nova oportunidade, pelo que estou permanentemente atenta. No entanto, não consegui mandar este anúncio a ninguém nem ajudar nenhum amigo da área. E porquê? Porque as funções exigidas são muito variadas e vão além da profissão de jornalista. A referida oferta pede um(a) jornalista para cobrir eventos e redigir artigos. Até aqui, tudo muito bem. Nada de surpreendente para a função que desempenho diariamente e a profissão que escolhi. A melhor parte vem a seguir: a pessoa a recrutar deverá "vender publicidade e assinaturas", o que a empresa intitula de "colaborador para todo o tipo de trabalho inerente à gestão de um jornal". Curioso é que não exigem carteira profissional de jornalista, o que não é de estranhar. Qualquer jornalista sabe que um dos princípios deontológicos desta profissão é, e passo novamente a citar, "O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios susceptíveis de comprometer o seu estatuto de independência e a sua integridade profissional". Ora, parece-me claro que um jornalista não é comercial e que a integridade desta profissão obriga a que não se envolva em vendas directas de publicidade, ainda que, para uma mesma publicação onde seja responsável por conteúdos.
Raras são as oportunidades no meio do jornalismo e, pelo contrário, são muitos os anúncios à procura de comerciais. Cada um no seu posto e com as suas funções. Misturar as duas profissões e exigir que um colaborador se envolva em ambas é que me parece meio sinistro. Pena é que os escassos anúncios que vão surgindo sejam de estágio, mal remunerados ou a solicitar o típico "colaborador pau para toda a obra", que é como quem diz, "polivalência acima de tudo". Esta é a actual realidade por que passa a classe jornalística e este anúncio foi publicado num conceituado site de emprego na área de comunicação. Acredito que as respostas tenham sido imensas, a avaliar a quantidade de colegas licenciados que não têm emprego ou trabalham em áreas muito diferentes daquela no qual se formaram.
Com estes pequenos exemplos, como é que um jornalista pode crer num futuro melhor? Fiquei tão surpreendida com as funções exigidas pela empresa, que não quis deixar de partilhar convosco.

13/01/2008

Constatações da lei do tabaco

Independentemente da lei do tabaco ser ou não justa, estar ou não bem feita, ser ou não dúbia e de concordar ou não com ela, estes primeiros treze dias têm servido para algumas constatações. Compreendo o que passam imensos fumadores que se sentem irremediavelmente punidos e que tiveram de mudar as suas rotinas de forma drástica. Imagino o que custa. Muitos deles tiveram de se habituar a fumar lá fora e a deixar o cigarro dentro do bolso do casaco. As simples idas ao café transformaram-se em duras provas de controlo do vício. Ontem à noite estive com alguns amigos de infância num café da zona. Motivo: comemoração de aniversário da Rita
Há alguns anos que a Pastelerucha comemora o dia em que veio ao mundo em vários países. Não deixámos de aproveitar a oportunidade de estar em Portugal para nos juntarmos todos e provarmos o resultado da sua carreira de pasteleira. Aquele bolo estava simplesmente magnífico, de comer e chorar por mais! Para além do enorme convívio e da noite muito agradável, em que se cruzaram amigos de sempre, foi também a primeira vez que assisti aos fumadores a saírem de quando em quando para ir fumar no exterior. Horário de maior fluxo: depois de beberem o café e de comerem o bolo de aniversário. Diz quem sabe que o cigarro "cai" muito bem depois das refeições ou a acompanhar o cafezito.
Era vê-los aos grupos a ir lá fora matar o vício. A porta não é imediatamente perto mas esse é apenas um pequeno pormenor. Uma coisa é certa: o ar está muito menos poluído. Já não fico irritada por ter tomado banho e sair dos locais públicos com aquele cheiro de quem andou a fumar toda a noite. Estive nesse mesmo café antes da lei passar a ser obrigatória e posso analisar as diferenças. Agora, tomo banho depois de jantar e chego a casa com um cheiro agradável na roupa. Não sou daquelas pragmáticas que não deixam ninguém fumar por perto e nem me incomoda que o façam perto de mim. No entanto, é incontornável a realidade que estamos a viver.
Os cafés estão mais saudáveis, o ar é mais respirável e o fumo passou a fazer parte do ambiente exterior. Também sei que os donos dos cafés perdem muito com a nova lei e podem mesmo ter menos clientes, o que não me parece justo. No entanto, da análise que tenho feito in loco, julgo que os clientes de sempre continuam a ir aos cafés de sempre, optando por fumar lá fora. Julgo que o Verão vai beneficiar os responsáveis que tenham esplanadas ao dispor pois todos sabemos que o café puxa o cigarro e que o cigarro faz parte do convívio. Tudo ficará resolvido com a utilização dos espaços exteriores desses mesmos cafés. Uma coisa é certa: fazia-me imensa confusão tomar o pequeno almoço no café do bairro e levar com fumo intenso logo de manhã. Esse problema agora não se coloca. Sou solidária com a resistência que os fumadores têm de fazer mas também me parece que poderiam aproveitar a deixa e lutar contra o vício. No entanto, cada um tem os vícios que quer e ninguém tem nada a ver com isso. Por isso, basta dizer que fico satisfeita com o facto da minha roupa não ficar com um cheiro intenso a tabaco que não foi fumado por mim. Acima de tudo, os meus pulmões agradecem!

12/01/2008

Educar ou insultar gratuitamente?

Estava eu às compras numa loja perto de minha casa, quando oiço um senhor a gritar com uma criança. Ambos não estavam no meu campo de visão mas rapidamente me dirigi para perto para ver o que se passava. Ao que parece, "a parva" da criancinha estava a pedir dinheiro ao adulto (talvez pai da mesma), provavelmente para comprar qualquer coisa. A cena durou uns minutos, com a criança a ser insultada de parva, estúpida e outros nomes simpáticos, perante uma plateia considerável e o dono da loja. "É que é mesmo parvo. Já prometi que não o trazia mais comigo a esta loja". Como ainda por cima estou naqueles dias de mau humor considerável, achei a cena lamentável. Gostava de saber para que é que certos pais trazem crianças ao mundo se não estão minimamente preparados para assumir tal responsabilidade. Cenas destas não são assim tão invulgares e irrita-me ver crianças maltratadas, muitas vezes, sem motivo para explicar tal agressão psicológica. Para se ter um(a) filho(a), é necessária preparação, paciência e sentido de responsabilidade. Imagino que tenha de chamar à atenção dos meus futuros sobrinhos quando não se estiverem a portar bem. As crianças devem ser educadas e ensinadas para se prepararem para a vida. Não podem ser insultadas ao mínimo pedido.
Vejo este tipo de cenas regularmente, em supermercados, centros comerciais e outros locais públicos. Muitos pais andam demasiadamente ocupados e saturados do stress diário. Muitos deles tornam-se progenitores impacientes e intrasigentes. Não consigo perceber como é que se insulta, em vez de educar. Como é que é possível assistirmos a cenas destas, com as crianças a sentirem-se envergonhadas com este tipo de cenas, acessível ao comum dos mortais e a um público variado? Espero ter o discernimento necessário para ajudar na educação da minha afilhada e dos meus sobrinhos, sem ter de recorrer a cenas de insulto gratuito e agressão psicológica fácil.

Pergunta do dia...

Será que vale a pena o esforço, a dedicação desmedida e as horas perdidas?
Pelos vistos, parece que não...

06/01/2008

Em dia de reis...

opto pelo bolo raínha e renego o bolo rei. Prefiro os frutos secos aos frutos cristalizados. Escolho beber um café acompanhado de um sonho, depois de almoço. Como me sabem melhor os sonhos fora de época, que é como quem diz, sem ser no dia de Natal ou de final de ano. O dia de reis marca ainda o dia em que os meus pais se conheceram, há 35 anos atrás... As festas ficam para trás e agora só para o ano! É altura de colocar tudo no seu devido lugar e de retirar a árvore de Natal ou qualquer iluminação natalícia. Como passou rápido e agora só lá para finais de 2008! O mais engraçado é que daqui a 12 meses, vamos estar a dizer: "Já é Natal outra vez... O ano passou tão rápido!".
Bolo raínha, cafezinho, um portátil, o meu blog, o conforto do lar, um livro escrito por um amigo com a companhia da lareira. O que se pode pedir mais num Domingo chuvoso e cinzento?

05/01/2008

2008 a crescer...

O começo do ano surge sempre com inesperados projectos e promessas. Parece que a passagem do dia 31 de Dezembro para o dia 1 de Janeiro é decisiva e, como que num passe de magia, tudo irá mudar... PARA MELHOR!
Não consigo pensar assim e não fico absolutamente histérica com a passagem de ano e as possibilidades da vida passar a correr muito melhor! No entanto, como o comum dos mortais, também eu tenho projectos bem guardados, ideias bem formadas, promessas específicas que fui juntando nos últimos dias do ano e que acompanharam o começo do ano de 2008. A semana que passou e que coincidiu com mais umas mini férias com alguma chuva, frio e nevoeiro, serviu essencialmente para organizar a vidinha, colocar papelada em dia, fazer pesquisas de internet interessantes e colocar no correio duas candidaturas especiais para começar o ano em beleza. Vamos ver se terei ou não a recompensa das mesmas! Concorri com toda a minha força e energia pois sempre ouvi dizer que não custa participar e que só se ganha algo se se tentar. Espero que o meu trabalho seja apreciado e valorizado. Ficaria muito feliz se assim fosse! Participei com toda a minha energia e vontade. Será que serei surpreendida em 2008? Não queria deixar passar a primeira semana sem algo que a marcasse decisivamente mas só saberei o resultado daqui a vários meses.

Entretanto, sei que o regresso ao trabalho será diferente. Espera-me um lugar diferente daquele em que tenho trabalhado nos últimos (quase) dois anos. Passarei do openspace para uma sala lilás, muito mais recatada, onde a redacção terá possibilidade de se concentrar e escrever artigos com muito mais calma e sem tanta agitação. Espero que a mudança me traga qualidade de trabalho e seja positiva. Um pequeno pormenor a fazer a diferença naquele que costuma ser um dos piores dias da vida da população activa: o duro regresso ao trabalho depois de um período de férias.

E assim começa o ano de 2008... marcado também por uma pequena remodelação no meu quarto que talvez continue amanhã. Eu e a minha mãe sempre tivemos esta mania: não podia passar muito tempo sem que o quarto fosse modificado. Detesto ver as coisas sempre iguais, sem mudanças nem novidades. Adoro mudar o quarto e vê-lo ganhar novas cores e espaços.

Projectos, ideias, esperança, motivação. Será o ano de 2008 mais recompensador e positivo? Estarei eu destinada a receber boas perspectivas de vida? Saberei eu enfrentar o dia-a-dia com um sorriso, boa disposição e com aquela calma que nem sempre consigo mas que por vezes me surpreende e me faz mover? O que me reservará o ano que já nasceu e que começa a crescer a olhos vistos? Espero partilhar alguns dos momentos, das ideias, das sugestões, dos sons e das cores do novo ano com todos os que, de quando em quando, sobem aqui ao meu sótão e ficam por um bocadinho...